quarta-feira, 10 de junho de 2015

Aposentado na ativa pode sacar FGTS mensalmente

Para ter esse direito, é preciso que o empregado continue na empresa pela qual deu entrada no benefício do INSS e tenha carteira de trabalho assinada

Rio - São muitos os casos de aposentados que continuam trabalhando para complementar a renda. Mas o que poucos sabem é que essas pessoas podem resgatar mensalmente o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), seja para usá-lo ou, de preferência, investir em uma aplicação que renda mais. 

Basta ir até a Caixa para pedir a
transferência para conta pessoal
do dinheiro depositado todo mês no fundo
Para ter esse direito, é preciso que o empregado continue na empresa pela qual deu entrada no benefício do INSS e tenha registro na carteira de trabalho. Presidente do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador, Mário Avelino explica que o resgate do depósito é uma opção exclusivamente do trabalhador. “A empresa deposita normalmente. Se o funcionário quiser retirar o dinheiro do fundo, basta ir até a Caixa Econômica Federal e informar que deseja ter esse depósito mensal transferido para a conta dele”, afirma. 
O empregador deposita no FGTS por mês um percentual fixo de 8% sobre o salário do empregado. Isso significa que um aposentado na ativa com remuneração de R$ 1 mil no trabalho poderia sacar do fundo R$ 80 por mês. Mas vale a pena lembrar que a data de vencimento do depósito é no dia 7 de cada mês, e que a transferência para a conta solicitada pelo trabalhador leva pelo menos 15 dias. 
Para Mário Avelino, o mais recomendável é que o aposentado que continua trabalhando transfira o dinheiro do FGTS para uma poupança ou qualquer outra aplicação que renda mais. “Se a pessoa pode sacar, aconselho que saque. Dinheiro no fundo de garantia é prejuízo certo”, avalia o especialista.

Rendimento do fundo está defasado 

Enquanto o FGTS rende juros de 3% ao ano (mais a Taxa Referencial), a poupança rende 6,17% (mais a TR) nesse mesmo período. É mais que o dobro de diferença, isso porque a caderneta ainda perde para a inflação, que encerrou os últimos 12 meses em 8,24%, segundo a prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de maio.
O trabalhador que retirar o dinheiro do fundo e aplicar no Tesouro Direto, por exemplo, pode ter rendimento equivalente à taxa Selic, ou seja, 13,75% ao ano. Esse percentual é mais de quatro vezes maior que os juros dados pelo Fundo de Garantia.
Segundo Mário Avelino, do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador, o modelo de atualização monetária do FGTS não repõe a inflação. “Desde 1999 o governo pratica esse confisco. Só este ano, deixou de creditar R$ 34 bilhões”, explica.

AGU evita prejuízo de R$ 1 milhão com erros do INSS

Uma unidade da Advocacia-Geral da União (AGU) economizou quase R$ 1 milhão aos cofres públicos em apenas três meses ao demonstrar equívocos em cálculos de cobranças judiciais. Quase a totalidade do valor — que a Procuradoria Seccional Federal (PSF) em Ji-Paraná (RO) evitou ser pago indevidamente entre março e maio de 2015 — está relacionada ao repasse de benefícios previdenciários pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo a a procuradora federal responsável pela unidade, Giovanna Zanet, os erros mais recorrentes nos cálculos são: equívocos na data inicial e final do benefício, incidência incorreta de juros de mora, inclusão de parcelas já pagas administrativamente e de 13º nos benefícios da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas). O benefício de prestação continuada, pago a idosos com mais de 65 anos e deficientes desde que a renda familiar seja menor que um quarto do salário mínimo, não prevê o pagamento desta parcela. 

Fonte: O DIA

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Após quase 50 anos, FGTS pode sofrer mudança histórica e dobrar rendimento ao trabalhador

Será que agora vai? Proposta será apresentada no Congresso nesta semana


Todos os meses, milhões de trabalhadores brasileiros com carteira assinada contribuem com o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Mas o rendimento desses recursos que vão para o fundo fica muito abaixo da inflação nos últimos anos.
Na prática, significa que os empregados estão perdendo dinheiro, já que o rendimento é menor que a alta geral de preços. Porém, quase 50 anos após a sua criação, o FGTS pode sofrer uma mudança histórica, se for aprovado um projeto que está prestes a ser apresentado ao Congresso Nacional.
Atualmente, a atualização do FGTS ocorre pela TR (taxa referencial) + 3% ao ano. A TR tem sido algo próximo de zero, fazendo com que o trabalhador tenha uma das menores remunerações do mercado.
Os empregados já podem ter perdido quase 90% do saldo do FGTS desde 1999, corroídos pela inflação, segundo ação protocolada no STF (Supremo Tribunal Federal) pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP).
O projeto do PMDB, do DEM e do Solidariedade — anunciado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no dia 1º de maio — é que os novos depósitos a partir de janeiro de 2016 passem a ser reajustados de acordo com a caderneta de poupança: algo em torno de 6% ano. É importante dizer que ainda assim, o rendimento estaria abaixo da inflação — que deve fechar em 8,26% em 2015 — e faria com que o trabalhador não tivesse um rendimento real.


Como o Governo usa o FGTS atualmente?


A lei autoriza o governo a usar o dinheiro do FGTS para financiar moradias populares. É assim que o Minha Casa Minha Vida é custeado. Somente no ano passado, foram gastos R$ 43,9 bilhões em projetos habitacionais (70% do total investido), segundo o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).
Se o projeto for aprovado, vai ficar mais caro para o governo emprestar o dinheiro do trabalhador para construir casas. A consequência pode ser uma desaceleração de programas como o Minha Casa Minha Vida.
Mas a professora e conselheira do Cofecon (Conselho Federal de Economia) Celina Ramalho diz que é preciso pensar como será a aposentadoria da população economicamente ativa de hoje. Segundo ela, o FGTS é uma forma de assegurar mais dinheiro às pessoas que deixarem de trabalhar daqui a 50 anos.
— O Congresso vai ter que decidir entre o déficit habitacional e a aposentadoria da atual geração economicamente ativa. Nós podemos continuar gastando hoje com habitação e, no futuro, o retorno do Fundo de Garantia para quem se aposentar vai ser menor.
Atualmente, há diversas ações na Justiça de trabalhadores que pedem a correção do reajuste. Segundo a economista, o governo precisaria ter entre R$ 150 bilhões e R$ 300 bilhões, se fosse para sanar os prejuízos decorrentes da inflação no FGTS — dinheiro que o governo não tem.
Para o advogado Paulo Hoffman, uma eventual mudança é impactante também para o patrão, mas é necessária. Ele fala que as demissões sem justa causa vão ficar mais caras, já que a multa de 40% sobre o Fundo de Garantia vai ser calculada pela remuneração da poupança.
— Se o governo tem que te pagar a correção do FGTS com uma remuneração justa. Então, a multa de 40% também seria devida. Mas é um direito do trabalhador. Não tem porque esse dinheiro ser mal remunerado.
O projeto tende a dividir, mais uma vez, o governo e algumas alas do Congresso. Encabeçada por Eduardo Cunha, a proposta vai ser apresentada no momento em que o Palácio do Planalto tenta cortar gastos de todos os lados. O presidente da Câmara nega que isso vá impactar nas contas públicas, já que o Fundo de Garantia é independente. Celina diz que é possível fazer o ajuste fiscal e mudar a forma de atualizar o FGTS.
— Não terá impacto nas contas públicas. Além disso, existe um saldo do Fundo de Garantia que terá sido remunerado com base na TR. Esse dinheiro pode continuar sendo usado para diminuir o déficit habitacional, que hoje deve ser de aproximadamente 6 milhões de moradias.
Cunha alega que “não terá argumento para alguém ficar contra esse projeto”.  O Ministério do Trabalho e Emprego disse que até agora nenhum parlamentar procurou a pasta para discutir as eventuais mudanças no FGTS. 
Fonte: R7

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Ajude a salvar a Petrobras e saia lucrando!

Imagine só: Você ajudar a salvar a Petrobras, um dos maiores patrimônios Brasileiros, evitar milhares de demissões e ainda fazer seu dinheiro render muito mais do que se estivesse parado no FGTS!

A ONG Instituto Fundo Devido ao Trabalhador sugeriu o projeto de lei Projeto de Lei do Senado PLS 466/2009, que visa permitir que o trabalhador saque até 10% do FGTS e invista o valor na compra de cotas do pré-sal.
O dinheiro que desvalorizado mensalmente na sua conta do Fundo de Garantia sendo confiscado pelo governo em função dos expurgos da TR e rendendo praticamente nada, passa a vale muito mais neste fundo de investimentos.
Como ter certeza que é um bom investimento? Quem tinha R$2000 no FGTS em agosto de 2000 e comprou R$1.000 em ações, com base no valor da ação da Petrobras em 17/04/15 tem hoje R$ 3080,70, um rendimento de 208,07%, enquanto os R$ 1.00 que permaneceu no FGTS vale R$ 1.961,98, um rendimento de 96,19% - Uma diferença de 111,88%, equivalente a R$ 1.118,72.
Agora cabe ao Congresso Nacional a aprovação do projeto para permitir que o trabalhador brasileiro ajude a salvar a Petrobras e o Brasil!
Leia o release completo preparado pelo Presidente do Instituto Fundo Devido ao trabalhador e o projeto de lei em nosso site: http://www.fundodevido.com.br/releases.aspx

terça-feira, 10 de março de 2015

Mais R$ 7.1 bilhões será confiscado pelo governo no próximo dia 10/03/2015 em função dos Expurgos da TR para o INPC

Perda acumulada no bolso do Brasileiro já chega R$ 245.6 bilhões

E segue o "roubo" ao bolso do brasileiro. Hoje, dia 10/03/2015, chegamos a um valor recorde de confisco por parte do governo. Mais R$ 7.1 bilhões serão confiscados do rendimento das poupanças do FGTS, somando uma perda acumulada de R$ 245.6 bilhões nos últimos quase 16 anos graças a conivência do Congresso Nacional que não vota os Projetos de Lei do Senado PLS 581/2007 e Projeto de Lei PL 4.566/2008 na Câmara dos Deputados, que há 7 (sete) anos estão parados, e a demora da Justiça em julgar as ações dos Expurgos da TR, o Superior Tribunal de Justiça – STJ, que está desde fevereiro/2014 para julgar uma ação do Sindpetro-PE/PB, e além de não julgar, proibiu as Instâncias Inferiores (1ª., 2ª. e Juizado Especial) de julgar mais de 80 mil ações enquanto não houver o julgamento desta ação no STJ, situação que desmotiva os trabalhadores a entrarem com novas ações.

Esse rombo se da em função da diferença da TR (Taxa Referencial – calculada pelo Banco Central) de fevereiro/2015 de 0,0168% usada para Atualizar Monetariamente o FGTS, para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor,  que mede a inflação calculado pelo do IBGE)  de fevereiro/2015 de 1,1600%, uma perda percentual de -1,1432%.

Só nos dois primeiros meses de 2015 (10/01/2015 a 10/02/2015), o CONFISCO pelo governo foi de  R$ 19.3 bilhões, em função da diferença da TR (Taxa Referencial) acumulada de dezembro/2014 a fevereiro/2015 no total de 0,2100%, para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 3,2936% do  IBGE  que  mede  a inflação no mesmo período, uma perda percentual de –3.0836%.

Exemplo.
Para um trabalhador, que tinha em julho de 1999 um saldo de R$ 10.000,00 e a Taxa de Juros Anuais é de 3%,, a situação em 10/03/2015 é.
- Saldo com base no INPC ................ R$ 44.649,95
- Saldo Oficial com base na TR ......... R$ 20.797,03
                                                           _____________
- Perda acumulada .......................... R$ 23.852,92, equivalente a 114,69%, conforme cálculo do site Fundo Devido do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador, que pode ser usado pela Internet, Tablet ou Smartfone (só com Android), onde qualquer trabalhador pode calcular GRATUITAMENTE os Expurgos da TR em suas contas do FGTS.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Sonegação ao FGTS e Previdência causa rombo de R$ 88 bilhões

Estimativa do Ministério do Trabalho e Emprego apontam que, mesmo com mais de 50 milhões de pessoas empregadas, o país tem cerca de 14 milhões de trabalhadores sem carteira assinada. 


Para mudar essa realidade, o governo decidiu aumentar o cerco contra a sonegação dando início à segunda fase do Plano Nacional de Combate à Informalidade, tendo como meta a formalização de 400 mil trabalhadores até o fim de 2015.

Com as medidas de fiscalização, o governo pretende arrecadar R$ 10 bilhões, sendo R$ 5,1 bilhões até o final do ano. Do total, R$ 2,5 bilhões virão da execução do combate à informalidade e os R$ 2,6 bilhões restantes serão provenientes das medidas combate à sonegação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Ajustes que queremos

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo (foto), que participou do evento realizado pelo ministério, dia 11 de fevereiro, afirmou que são esses os ajustes que a classe trabalhadora precisa.

Adilson Araújo, Presidente da Central dos Trabalhadores
e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no evento
“Só combatendo a informalidade o governo arrecadaria mais de R$ 88 bilhões sonegados da Previdência e FGTS. Esse montante é muito superior aos R$ 18 bilhões que o governo quer economizar alterando a concessão de direitos previdenciários e trabalhistas”, comparou Adílson. Ele enfatiza que tal plano deveria ser “apresentado à equipe econômica”, pois até agora, o “governo procura fazer a conta mais fácil”. 

Para o dirigente sindical, o combate à sonegação deve ser acompanhado pelo fortalecimento do Ministério do Trabalho. “Hoje a estrutura do ministério está sucateada e esvaziada, o que, evidentemente, reduziu a fiscalização e, por consequência a arrecadação”, disse ele. “Ao tempo que se potencializar a atuação do ministério aumenta a arrecadação. É preciso criar perspectivas de concurso público, contratar mais auditores, melhorar a infraestrutura garantindo dinamismo para encontrar soluções para os problemas que o governo padece”, completou Adílson.

Por enquanto, a reivindicação de ampliação do número de auditores fiscais não está na agenda. O pacote anunciado pelo Ministério do Trabalho inclui a capacitação de 1,5 mil auditores fiscais, além do enviou ao Congresso Nacional de projeto de lei para aumentar o valor da multa para o empregador que mantém o empregado sem carteira assinada. Atualmente, a multa é de R$ 402,00, valor inferior ao salário mínimo atual, por trabalhador identificado em situação irregular.

De acordo com o ministério, a intenção é ampliar o número de empresas do Programa de Fiscalização Eletrônica do FGTS. A meta é recolher e notificar um valor superior a R$ 2,6 bilhões até o fim deste ano e, também, garantir que os valores devidos aos trabalhadores sejam depositados nas suas contas vinculadas. A meta é superar as 32 mil empresas que foram autuadas em 2014 por deixarem de pagar contribuição.

Ato das Centrais

Representantes das centrais sindicais realizam nos dias 2 e 18 de março a Jornada de Lutas contra as medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que dificultam o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários.

No dia 2, os protestos serão realizados diante das superintendências regionais do Ministério do Trabalho e Emprego, nas capitais. O ato também reivindica o fortalecimento do ministério para o combate às irregularidades.


Fonte: Portal Vermelho

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Governo vai apertar fiscalização contra trabalho informal

Expectativa é arrecadar ao menos R$ 5,2 bilhões em 2015.
Governo estima que há 14 milhões de trabalhadores na informalidade.


Ministério do Trabalho informou nesta quarta-feira (11) que adotará medidas para combater a informalidade no mercado de trabalho brasileiro, que segundo estimativas oficiais atinge 14 milhões de trabalhadores, e intensificar o combate à sonegação de valores devidos ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Com as medidas, o governo espera arrecadar ao menos R$ 5,2 bilhões até o fim deste ano em recursos para o Fundo de Amparo ao Trabalhador, para o FGTS e para a Previdência Social.

"Mesmo que tenhamos hoje mais de 50 milhões de pessoas empregadas formalmente e isso é uma grande conquista dos últimos 12 anos, ainda temos 14 milhões de trabalhadores em situação irregular, que não têm acesso aos seus direitos básicos. Isso representa uma sonegação de R$ 80 bilhões por ano à Previdência e ao FGTS, que nós temos de combater pelo bem do trabalhador, tanto na questão dos direitos quando na saúde dos fundos", declarou o ministro do Trabalho, Manoel Dias.
Segundo ele, os auditores fiscais do trabalho estão dando início à segunda fase do Plano Nacional de Combate à Informalidade neste ano, com o objetivo de formalizar, ao menos, 400 mil trabalhadores de maneira direta até o fim de 2015, o que geraria, de acordo com estimativas do governo, uma arrecadação extra de R$ 2,52 bilhões para a Previdência Social e para o FGTS. As regiões Nordeste e Sudeste, que têm os maiores índices de informalidade, devem ganhar "atenção especial", informou o governo.
Na última segunda-feira (9), o ministro anunciou que as medidas teriam um impacto de R$ 10 bilhões. Questionado sobre a diferença entre os R$ 5,2 bilhões e os R$ 10 bilhões informados anteriormente, Manoel Dias afirmou que novas ações serão adotadas nos próximos meses para completar o valor de R$ 10 bilhões.
Multa maior por falta de carteira assinada
Para aumentar o índice de formalização, o Ministério do Trabalho também informou que pretende encaminhar à presidente Dilma Rousseff um pedido para elevar o valor da multa para o empregador que não registrar em carteira o trabalhador. A multa, atualmente, é de R$ 402,53 e não é atualizada há 20 anos.
Segundo avaliação do ministro Manoel Dias, o valor atual da multa não "assusta" mais o sonegador, que muitas vezes prefere se arriscar e manter o trabalhador irregular. Para o valor da multa ser elevado, porém, ainda tem de ser enviado, e aprovado, um projeto de lei sobre o assunto pelo Congresso Nacional.
Maior fiscalização eletrônica do FGTS
Outra ação anunciada pelo Ministério do Trabalho é a deflagração, a partir desta semana, da terceira fase do Programa de Fiscalização Eletrônica (FGTS). A meta, informou o governo, é recolher e notificar um valor superior a R$ 2,6 bilhões até o fim deste ano e, também, garantir que os valores devidos aos trabalhadores sejam depositados nas suas contas vinculadas.
O Ministério do Trabalho estimou que a sonegação média do FGTS é de 7% ao ano, o que representa cerca de R$ 7,3 bilhões se for levada em consideração que a arrecadação do FGTS, em 2014, foi de R$ 104,5 bilhões. "Nós vamos em busca dessa diferença, e esperamos ultrapassar a meta de R$ 2,6 bilhões, já que temos a recolher o FGTS não apenas do ano passado", declarou o ministro Manoel Dias.
O Ministério do Trabalho esclareceu que houve, nos últimos anos, um avanço no "mapeamento" de sonegadores por meios eletrônicos e acrescentou que, para atingir esse objetivo de arrecadação, o governo pretende capacitar mais 1500 auditores fiscais do trabalho em novas ferramentas de fiscalização do FGTS. Além disso, também pretende aumentar a porcentagem de empresas alcançadas por meio da fiscalização eletrônica.
Fonte: G1

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

FGTS – Mais R$ 8.5 bilhões será confiscado pelo governo no próximo dia 10/02/2015 em função dos Expurgos da TR para o INPC

Perda acumulada já alcança o valor de R$ 235.5 bilhões
Enquanto o Petrolão está derretendo a Petrobrás, o governo continua CONFISCANDO (ROUBO LEGAL, veja o vídeo) o trabalhador. Só no próximo dia 10 de fevereiro, irá garfar R$ 8.5  bilhões, totalizando R$ 238.5 bilhões nos últimos 15,5 anos, com o convencia do Congresso Nacional que não vota os Projetos de Lei do Senado PLS 581/2007 e Projeto de Lei PL 4.566/2008 na Câmara dos Deputados, que há 7 (sete) anos estão parados, e a demora da Justiça em julgar as ações dos Expurgos da TR, o Superior Tribunal de Justiça – STJ, está desde fevereiro/2014 para julgar uma ação do Sindpetro-PE/PB, e além de não julgar, proibiu as Instâncias Inferiores (1ª., 2ª. e Juizado Especial) de julgar mais de 80 mil ações enquanto não houver o julgamento desta ação no STJ, situação que desmotiva os trabalhadores a entrarem com novas ações.

Os expurgos da TR por período

No Mês de fevereiro/2015
No próximo dia 10 de fevereiro, a Caixa Econômica Federal deixará de creditar   mais R$ 8.5  bilhões, em função da diferença da TR (Taxa Referencial – calculada pelo Banco Central) de janeiro/2015 de 0,0878% usada para Atualizar Monetariamente o FGTS, para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor,  que mede a inflação calculado pelo do IBGE)  de janeiro/2015 de 1,4800%, uma perda percentual de -1,3922%.

No ano de 2015
Só nos dois primeiros meses de 2015 (10/01/2015 a 10/02/2015), o CONFISCO pelo governo foi de  R$ 11.8 bilhões, em função da diferença da TR (Taxa Referencial) acumulada de dezembro/2014 a janeiro/2015 no total de 0,1932%, para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2,1091% do  IBGE  que  mede  a inflação no mesmo período, uma perda percentual de –1,9159%.

Nos últimos 15 anos
Esta perda totaliza R$ 238.5 bilhões, entre julho/1999 a janeiro/2015, correspondente a 112,27%, que somada a perda da Multa de 40% por demissão sem justa causa no valor de R$ 59.1 bilhões, totaliza uma perda total de R$ 297.6  bilhões. Veja abaixo a Tabela de Perdas acumuladas desde 1999.

Tabela de valores CONFISCADOS com os expurgos da TR no FGTS, tendo por base o INPC

Ano
Rendimento
do FGTS
com base nos Juros de 3% ao ano + TR
Rendimento
do FGTS
com base nos Juros de 3% ao ano + INPC
Diferença JAM com TR para JAM com INPC
Confisco no ano R$
Confisco acumulado em R$
1999(*)
      2,54%
4,91%
- 2,37%
1.562.219.376,00
1.562.219.376,00
2000
      5,37%
8,63%
- 3,26%
2.480.596.091,00
4.042.815.468,00
2001
      5,25%
12,51%
- 7,26%
5.997.644.470,00
10.042.944.854,00
2002
      5,71%
15,93%
- 10,22%
10.016.076.037,00
20.059.416.628,00
2003
      7,97%
17,31%
- 9,34%
15.612.102.263,00
33.907.762.711,00
2004
      4,82%
8,97%
- 4,15%
9.072.895.782,87
42.822.723.336,00
2005
      5,93%
8,69%
- 2,76%
7.894.071.318,00
50.550.190.827,00
2006
      5,18%
5,58%
- 0,40%
3.554.406.301,00
54.166.914.889,00
2007
      4,58%
7,93%
- 3,35%
10.055.322.225,00
64.061.729.306,00
2008
      4,52%
10,42%
- 5,90%
17.322.104.068,00
81.156.339.237,00
2009
      3,90%
7,29%
- 3,39%
12.603.923.286,00
93.584.510.532,00
2010
      3,62%
9,35%
- 5,73%
20.792.914.901,00
113.878.231.961,00
2011
      4,29%
9,36%
- 5,07%
22.396.343.902,00
135.986.123.990,00
2012
      3,39%
9,13%
- 5,74%
26.504.472.495,00
162.182.411.815,00
2013
      3,15%
8,75%
- 5,60%
30.589.602.515,00
191.229.785.488,00
2014
      3,83%
9,52%
- 5,69%
35.128.689.065,00
226.358.474.553,00
2015 (**)
      0,3522%
0,8682%
- 0,5160%
12.193.448.468,00
238.551.923.021,000
TOTAL
     107,42%
340,29%
- 112,27%

238.551.923.021,00
(*) No ano de 1999, foi considerado os rendimentos a partir de 10/08/1999, quando começou o governo a aplicar os redutores no calculo da TR. Veja no anexo I, a Tabela completa da TR x a do INPC.
(**) No ano de 2015, só tem os meses de janeiro e fevereiro acumulados.

Exemplo

Para um trabalhador, que tinha em julho de 1999 um saldo de R$ 10.000,00 e a Taxa de Juros Anuais é de 3%,, a situação em 10/02/2015 é.
- Saldo com base no INPC ................   R$ 44.029,40
- Saldo Oficial com base na TR .........   R$ 20.742,39
                                                              _____________
- Perda acumulada .......................... 
R$ 23.287,01, equivalente a 112,27%, conforme cálculo do site Fundo Devido do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador, que pode ser usado pela Internet, Tablet ou Smartfone (Android), onde qualquer trabalhador pode calcular gratuitamente os Expurgos da TR em suas contas do FGTS. 

Fonte: Instituto Fundo Devido ao Trabalhador
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