quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Reajuste só foi vantajoso até 1998

A correção do Fundo de Garantia por tempo de serviço com base na Taxa Referencial (TR) foi bom negócio para o trabalhador até 1998, quando as taxas fixadas para a TR ficaram próximas ou superaram os indicadores tradicionais de inflação. As informações constam em uma nota técnica do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), publicada em junho de 2013.


De acordo com o órgão, a partir de 1998, o que se observa é o crescente distanciamento da TR quando comparada ao INPC. “Essa tendência deveu-se, por um lado, à queda da taxa de juros da economia, e, por outro, aos critérios implícitos na definição do Redutor constante da metodologia de cálculo da TR”, afirma. 


O Dieese observa ainda que a Taxa Referencial aproximou-se de zero em 2012 e que, em 2013, havia a expectativa de que permanecesse nesse patamar. 

Supondo que o patamar das taxas de juros fosse mantido, o órgão aponta que seria preciso modificar o redutor ou a fórmula de cálculo da TR ou, ainda, eleger outra forma de atualização dos saldos do FGTS que possibilite sua valorização, ao mesmo tempo em que continue a ser “um importante fundo para a execução das políticas habitacionais do país, com acesso à crédito subsidiado pela população”.


Fonte: Tribuna do Norte
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