segunda-feira, 24 de junho de 2013

Metalúrgicos querem reajuste do FGTS


O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes iniciou ontem (19) uma campanha para cobrar a revisão nos valores do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores.
A ação, iniciada em Mogi durante assembleia com operários da Valtra, em Braz Cubas, também serviu para fechar acordo com a empresa a fim de que os salários dos metalúrgicos sejam reajustados em novembro, de acordo com a diferença entre a inflação oficial do governo e o índice de 3%. Desta forma, se a primeira for de 6,5% (teto da meta do Banco Central - BC), eles receberiam reajuste de 3,5% e o restante seria renegociado ao longo do ano.
Segundo Silvio Bernardo, diretor da unidade mogiana do Sindicato, a campanha salarial será encarada com cautela até novembro - mês da data base da categoria. A prioridade, no momento, é mobilizar os trabalhadores para que eles comecem a aderir à campanha de revisão do FGTS.
Ele lembra que, desde 1999, quando o presidente da República era o tucano Fernando Henrique Cardoso (FHC), o fundo de garantia vem sendo reajustado erroneamente. Isso porque o montante recolhido do salário do trabalhador é corrigido pela Taxa Referencial (TR) e o fato desse índice ser constituído pelas 30 maiores instituições financeiras do País e considerar apenas o volume de captação de Certificado e Recibo de Depósito Bancário (CDB/RDB), as instituições financeiras acabaram defasando a correção.
O Sindicato está agindo individualmente na Cidade, mas já possui parceria com a Força Sindical e outras entidades de trabalhadores e patronais. Eles, inclusive, estimam o montante que a União terá de devolver à população. “Foi calculado algo em torno de R$ 300 bilhões, que devem voltar aos bolsos dos trabalhadores”, conclui o diretor Bernardo. (Marcos Araújo -Especial para O Diário)
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