segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Trabalhadores Formam Filas em Agência Bancária para Revisarem o FGTS

Diferença na correção do benefício chega a 88,3 %

Antes mesmo da abertura dos bancos em Catanduva, pessoas formavam filas em frente a Caixa Econômica Federal para retirarem o extrato para a revisão do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
De acordo com sindicatos trabalhistas, desde 1999 o FGTS dos trabalhadores brasileiros está sendo corrigido de maneira errada. O confisco na correção chega a 88,3 %. Só nos últimos dois anos, somam aproximadamente 11 % de perda, na correção.

Por exemplo, um trabalhador que tinha R$ 1 mil no ano de 1999, tem hoje com a  correção errada da TR (Taxa de Referência) apenas R$ 1.340,47, sendo que os cálculos corretos indicam que a mesma conta deveria ter R$ 2.586,44 — uma diferença de R$ 1.245,97 no valor do Fundo.
Um processo semelhante aconteceu em 2001, quando trabalhadores ganharam ações na Justiça sobre as correções erradas dos planos Collor  e Verão, e o governo teve que abrir negociação e pagar as correções.
Para solicitar esta correção, o trabalhador precisa ter trabalhado com carteira assinada de 1999 a 2013. Aorientação é de que a pessoa procure o sindicato da categoria munido dos documentos: RG, comprovante de endereço, PIS/PASEP, Extrato do FGTS e Carta de Concessão do Benefício — no caso de aposentados.
Também é possível entrar com ação individual, mas para isso é preciso contratar um advogado particular. Os valores dependem de cada caso e é de acordo com o período em que o trabalhador possuiu valores depositados no FGTS.
O FGTS só pode ser sacado pelo trabalhador ao término de um contrato de trabalho, se for demitido sem justa causa, quando se aposentar, se tiver uma doença grave, ou para comprar uma casa, veículo, entre outros casos.
Essa e outras notícias, na íntegra, você confere nas edições impressa e Online de O REGIONAL deste sábado
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...